Existe uma lenda Maori povo originário da Nova Zelandia, para explicar a existência de mosquitos em certos lugares considerados paradisiacos, nessa lenda os Maoris acreditam que Deus fez lugares tão bonitos mas para alertar os homens que isso não é o paraiso criaram os mosquitos para "estragar" a festa.
Essa lenda me veio a cabeça para descrever a Grande Barreira de Corais, pois esse lugar é tão bonito e paradisíaco porém ao mesmo tempo tem animais muito perigosos.
Cairns e Port Douglas são cidades ao norte da costa leste australiana que servem como os principais portos para a Grande Barreira de Corais. Um complexo enorme em que ilhas, atóis e corais se juntam nessa maravilha da natureza.

Cairns é uma cidade maior, onde fica o aeroporto, Port Douglas fica a uma hora de carro de Cairns e é mais turística.
No entanto a turistica Port Douglas não tem praias muito boas, nadar é bem restrito, água turva, e com as famosas visitantes de temporada as águas vivas; mortíferas, matam em segundos ao encostar seus tentáculos, crocodilos de água salgada também passeiam por ali, e tubarões cabeça chata e branco as vezes são vistos na região. É extremamente recomendado que você só nade em lugares determinados pelos salva vidas, esses lugares são cercados com redes que possibilitam uma maior segurança ao banhista. E ai vai encarar?
Porém o grande barato está no mar, pegando um barco com apenas uma hora e meia de viagem tudo muda! Água cristalina, corais e peixes extremamente coloridos e um dos maiores ecossistemas marinhos existentes. Milhares de espécies dividem o mesmo território, e nós humanos aproveitamos para observar esse pedaço de paraíso na Terra.
Como diz a lenda Maori, o que deus colocou para lembrarmos que aquele lugar não é o paraíso foi as águas vivas,principal problema para os mergulhadores. Também conhecida como "Box Jellyfish" ou "Sea Wasp, esse animal é considerado um dos mais mortais da Terra, poucos que tiveram contato com esse animal conseguiram sair vivos. Com uma alta quantidade de toxina nos tentáculos, a sensação relatada por quem conseguiu sair vivo desse encontro é de um extremo choque.
Ok, mas vamos falar das coisas boas. Como espertos os humanos que somos, há uma roupa especial que previne contra o contato das águas vivas, essencial para quem quer entrar na água. Essa roupas que parecem de lycra cobrem todo o corpo e protegem de eventuais contatos. Permitindo assim aproveitar esse lugar. Essa roupas costumam ser bem coloridas e é muito engraçado, todos ao mar mais parecendo teletubies ou smurfs mergulhadores.
Como chegar lá:


-Nos fizemos o passeio por uma empresa chamada Poseidon, o atendimento foi até que bom, e havia um biólogo a bordo dando umas pequenas palestras e ensinando um pouco sobre o que víamos ali. Eu fiz o mergulho autônomo, apesar de já ter feito o curso de mergulho e saber mergulhar senti falta de um apoio maior no mergulho autônomo, e foi o único ponto negativo dessa empresa, no geral foi tudo bem.
-Há também outras cidade que oferecem saídas para a Grande Barreira de Corais, como Whitsundays, Cooktown ou Mission Bay, no entanto, eu fui por Port Douglas e achei a estrutura do lugar bem legal. Mas esses locais são outras opções para quem quiser explorar.
-Há também outras cidade que oferecem saídas para a Grande Barreira de Corais, como Whitsundays, Cooktown ou Mission Bay, no entanto, eu fui por Port Douglas e achei a estrutura do lugar bem legal. Mas esses locais são outras opções para quem quiser explorar.
Onde ficar:
-Há diversas opções de hospedagem em Cairns e Port Douglas. Backpackers(albergues), Hotéis e pousadas, com uma diversa gama de preços.
-Nós ficamos em Port Douglas em um backpacker chamado Dougies, é foi bem tranquilo atendimento, quarto e banheiro compartilhado tudo bom, e há várias opções econômicas, eu voltaria a me hospedar lá, recomendo.
Esse é um videozinho de nosso mergulho na Grande Barreira de Corais. Com direito até da aparição especial do filho do personagem principal do filme "Tubarão".
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